Veritatis Catholicus

A morte de Jesus segundo as visões da beata Anna Catharina Emmerich

A morte de Jesus

 

Meditação sobre a paixão de Jesus, Nosso Senhor. Reflitamos o terror de nossos pecados e o alto preço de nossa salvação pago por Cristo na cruz, o próprio Deus crucificado.

A Paixão de Jesus Cristo é a mais maravilhosa obra do amor de Deus. (São Paulo da Cruz)

A morte de Jesus segundo as visões da beata Anna Catharina Emmerich: Sobre o Gólgota, fizeram as trevas uma impressão terrível. A horrorosa fúria dos verdugos, os gritos e imprecações na elevação da cruz, os uivos dos ladrões ao serem amarrados ao madeiro, os insultos dos fariseus a cavalo, o revezar dos soldados, a barulhenta partida dos algozes embriagados, tudo isso diminuíra a princípio um pouco o efeito das trevas. Seguiram-se depois as repreensões do ladrão penitente, Dimas, e a raiva dos fariseus contra ele. Mas à medida que crescia a escuridão, tornavam-se mais pensativos os espectadores, afastando-se da cruz. Foi então que Jesus recomendou sua Mãe a João e que Maria foi conduzida a alguma distância do lugar do suplício.

Houve um momento de solene silêncio. O povo estava assustado com as trevas. A maior parte olhava para o céu. Em muitos corações se levantou a voz da consciência; muitos se arrependeram e, olhando para a cruz, bateram no peito. Pouco a pouco se formaram grupos de pessoas que sentiam essas mesmas impressões. Os fariseus, ocultando o terror, ainda procuravam explicar tudo pelas leis naturais, mas baixavam cada vez mais a voz e afinal quase não ousavam mais falar. De vez em quando ainda proferiam uma palavra insolente, mas soava um tanto forçada. O disco do sol estava meio escuro, como uma montanha ao luar; estava rodeado de um anel vermelho. As estrelas tinham um brilho rubro. Os pássaros caiam sobre o Calvário e nas vinhas vizinhas, entre os homens, e deixavam-se pegar com a mão; os animais dos arredores mugiam e tremiam; os cavalos e jumentos dos fariseus apertavam-se uns de encontro aos outros baixando as cabeças. O nevoeiro úmido envolvia tudo.

Em redor da cruz reinava silêncio. Todos se tinham afastado, muitos fugiram para a cidade. O Salvador, naquele infinito martírio, mergulhado no mais profundo abandono, dirigindo-se ao Pai celestial, rezava pelos inimigos, impelido pelo amor. Rezava, como durante toda a Paixão, recitando versos de salmos que nele se cumpriam. Vi figuras de Anjos em redor dele. Quando, porém, a escuridão cresceu e o terror pesava sobre todas as consciências e todo o povo estava em sombrio silêncio, ficou Jesus abandonado de todos e privado de toda a consolação. Sofria tudo quanto sofre um pobre homem, aflito e esmagado pelo absoluto abandono, sem consolação divina ou humana, quando a fé, a esperança e a caridade, privadas de iluminação e consolo, de visível assistência, ficam sozinhas no deserto da provação, vivendo de si mesmas, num infinito martírio.

Tal sofrimento não se pode exprimir. Nessa tortura moral, Jesus nos alcançou a força de resistirmos na extrema miséria do abandono, quando se rompem todos os laços e relações com a existência e a vida terrena com o mundo e a natureza em que vivemos, quando se desfazem também as perspectivas que esta vida em si nos abre, para outra existência. Nessa provação venceremos, se unirmos nosso abandono com os merecimentos do abandono de Jesus na cruz. O Salvador conquistou-nos os méritos da perseverança, na extrema luta do absoluto abandono e ofereceu por nós, pecadores, a miséria, a pobreza, o martírio, o abandono, que sofreu na cruz, de modo que o homem, unido a Jesus no seio da Igreja, não deve mais desesperar na hora extrema, quando tudo se escurece e toda a luz e consolação acaba.

Não temos mais de descer nesse deserto da noite interior sozinhos e sem proteção. Jesus lançou no abismo desse mar de amargura o abandono exterior e interior que padeceu na cruz e assim não mais deixou os cristãos desamparados no abandono da morte, quando desaparece toda a consolação. Não há mais para o cristão nem deserto, nem solidão, nem abandono, nem desespero, na hora da morte, no último combate, pois o Salvador, a luz, o caminho e a verdade também andou por esse caminho tenebroso, derramando bênçãos e vencendo todos os terrores e erigiu sua cruz também nesse deserto.

Jesus, inteiramente desamparado e abandonado, ofereceu-se, como faz o amor, a si mesmo por nós, fez até do abandono um riquíssimo tesouro, pois se ofereceu com toda sua vida, seus trabalhos, amor e sofrimento e a dolorosa experiência de nossa ingratidão, ao Pai celestial, por nossa fraqueza e pobreza. Fez testamento diante de Deus e ofereceu todos os seus merecimentos à Igreja e aos pecadores. Pensou em todos, naquele abandono estava com todos, até o fim dos séculos; e assim rezou também por aqueles hereges que afirmam que sendo Deus, não sentiu as dores da Paixão e não sofreu ou sofreu menos do que um homem comum em igual martírio.

Participando dessa oração e sentindo com ele as angústias, parecia-me ouvi-lo dizer que: “se devia ensinar o contrário, isto é, que ele sentiu esse sofrimento do abandono com mais amargura do que um homem comum, porque estava intimamente unido à Divindade, porque era verdadeiro Deus e verdadeiro homem e no sentimento da humanidade abandonado por Deus, bebeu, como Deus-Homem, até o fundo o cálice do abandono completo”.

E testemunhou por um grito a dor do abandono, dando assim a todos os aflitos que reconhecem a Deus por Pai, a liberdade de uma queixa cheia de confiança filial. Pelas três horas, Jesus exclamou em alta voz: “Eli, Eli, lama Sabachtani!” que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?”.

Quando esse grito de Nosso Senhor interrompeu o angustioso silêncio que reinava em redor da cruz, os escarnecedores se voltaram novamente para ele e um deles disse: “Ele chama Elias”, e outro: “Vamos ver se Elias vem ajudá-lo a descer da cruz”. Quando, porém, Maria ouviu a voz do Filho, nada mais pode retê-la; voltou para junto da cruz, seguida por João, Maria, filha de Cleófas, Madalena e Salomé.

Enquanto o povo tremia e gemia, vinha passando perto um grupo de cerca de trinta homens a cavalo, notáveis da Judeia e da região de Jope, que tinham vindo para a festa; e quando viram Jesus tão horrivelmente tratado e os sinais ameaçadores que se mostravam na natureza, exprimiram em voz alta o horror que sentiam, exclamando: “Ai desta cidade abominável! Se nela não estivesse o Templo devia-se destruí-la a fogo por se ter tornado culpada de tanta iniquidade”.

As palavras desses distintos estrangeiros foram como um ponto de apoio para o povo, que rompeu em murmuração e altos lamentos. Os que tinham os mesmos sentimentos juntaram-se em grupos. Todos os presentes formaram dois partidos: uns murmuravam e lamentavam-se, os outros proferiam insultos e imprecações. Os fariseus, porém, ficavam cada vez menos arrogantes, temendo um levantamento do povo, porque também o povo de Jerusalém estava sobressaltado, aconselharam-se com o centurião Abenadar; deram-se ordens para fechar a porta da cidade que dava para o Calvário, cortando assim toda a comunicação; mandaram também um mensageiro a Pilatos para pedir 500 soldados e de Herodes, a guarda real, para impedir uma insurreição. No entanto, conseguiu o centurião Abenadar, pela energia, restabelecer a ordem e a calma, proibindo qualquer insulto a Jesus, para não irritar o povo.

Logo depois das três horas, o céu começou a clarear-se; a lua afastou-se gradualmente do sol para o lado oposto àquele de que viera. O sol reapareceu, sem brilho, ainda vedado pelo nevoeiro vermelho e a lua ia descendo rapidamente para o outro lado, como se caísse. Pouco a pouco o sol readquiriu mais claridade e as estrelas desapareceram; contudo o dia ainda permanecia sombrio. A medida que reaparecia a luz, tornavam-se os inimigos escarnecedores mais arrogantes; foi nessa ocasião que disseram: “Ele chama Elias”. Abenadar, porém, impôs-lhes silêncio e manteve a ordem.

Quando a luz voltou, surgiu o corpo de Nosso Senhor, pálido, extenuado, como que inteiramente desfalecido, mais branco do que antes, por causa da grande perda de sangue. Jesus disse ainda, não sei se o percebi só interiormente ou se Ele o disse a meia voz: “Sou espremido como as uvas, que foram pisadas aqui pela primeira vez; devo dar todo o meu sangue, até sair água e o bagaço ficar branco; mas não se fará mais vinho neste lugar”.

Jesus consumia-se de sede e disse com a língua seca: “Tenho sede”. E como os amigos o olhassem com tristeza, disse-lhes: “Não me podíeis dar um gole de água?” Queria dizer que durante a escuridão ninguém os teria impedido. João, muito incomodado, respondeu: “Senhor, esquecemo-lo mesmo”. Jesus disse ainda algumas palavras, cujo sentido era: “Também os amigos mais íntimos deviam esquecer-se e não me dar a beber, para que se cumprisse a Escritura”. Mas esse esquecimento Lhe doeu amargamente.

Ofereceram então dinheiro aos soldados, para Lhe dar um pouco de água; eles recusaram, mas um deles tomou uma esponja em forma de pera, embebedou-a em vinagre, que havia lá num pequeno barril de casca de árvore e ainda lhe misturou fel. Mas o centurião Abenadar, compadecido de Jesus, tomou a esponja do soldado, espremeu-a e embebeu-a de vinagre puro. Ajustou depois um lado da esponja num pedaço curto de uma haste de hissope, que servia de boquilha para chupar, fincou-o na ponta da lança e levantou-a à altura do rosto de Jesus, aproximando-Lhe dos lábios a esponja.

Nosso Senhor ainda disse: “Quando minha voz não se fizer mais ouvir, falará a boca dos mortos”; ao que alguns gritaram: “Ainda continua blasfemando”. Abenadar, porém, os mandou calar.

 

Tendo chegado a hora da agonia, Nosso Senhor lutou com a morte e um suor frio cobriu-lhe os membros. João estava sob a cruz e enxugou-Lhe os pés com o sudário. Madalena, esmagada pela dor, encostava-se à cruz no lado de trás. A Santíssima Virgem estava entre a cruz do bom ladrão e a de Jesus, amparada pelos braços de Maria de Cleófas e Salomé, olhando para o Filho, que lutava com a morte. Então disse Jesus: “Tudo está consumado!” e, levantado a cabeça, exclamou em alta voz: “Meu Pai, Em Vossas mãos entrego o Meu espírito”. Foi um grito doce e forte, que penetrou o céu e a terra; depois inclinou a cabeça e expirou. Vi a alma de Jesus, em forma luminosa, entrar na terra, ao pé da cruz e descer ao Limbo. João e as santas mulheres prostraram-se com a face na terra.

O centurião Abenadar, árabe de nascimento, depois, como discípulo, batizado com o nome de Ctesifon, desde que oferecera o vinagre a Jesus, ficara a cavalo junto à elevação onde estavam erigidas as cruzes, de modo que o cavalo tinha as patas dianteiras mais no alto. Profundamente abalado, entregue a séries reflexões, contemplava incessantemente o semblante de Nosso Senhor, coroado de espinhos.

O cavalo baixara assustado a cabeça e Abenadar, cujo orgulho estava domado, não puxava mais as rédeas. Nesse momento pronunciou o Senhor as últimas palavras, em voz alta e forte e morreu dando um grito, que penetrou o céu, a terra e o inferno. A terra tremeu e o rochedo fendeu-se, deixando uma larga abertura entre a cruz do Senhor e a do ladrão à esquerda. O testemunho que Deus deu de seu Filho, abalou com susto e terror a natureza enlutada. Estava consumado!

A alma de Nosso Senhor separou-se do corpo e ao grito de morte do Redentor moribundo estremeceram todos que O ouviram, junto com a terra que, tremendo, reconheceu o Salvador; os corações amigos, porém, foram transpassados pela espada da dor. Foi então que a graça desceu à alma de Abenadar; estremeceu emocionado, cederam-lhe as paixões e o coração orgulhoso e duro, fendeu-se-lhe como o rochedo do calvário. Lançou longe de si a lança, bateu no peito com força e exclamou alto, com a voz de um homem novo: “Louvado seja Deus, Todo-poderoso, o Deus de Abraão e Jacó! Este era um homem justo; em verdade, Ele é o Filho de Deus!”. E muitos dos soldados, tocados pela palavra do centurião, fizeram o mesmo.

Abenadar, tornado novo homem, salvo pela graça e tendo rendido publicamente homenagem ao Filho de Deus, não quis ficar mais tempo a serviço dos inimigos de Cristo, dirigiu-se a cavalo ao oficial subalterno, Cássio, também chamado Longinus, apeou-se, apanhou a lança e entregou-lha; disse algumas palavras aos soldados e a Cássio, que então montou a cavalo e tomou o comando. Abendar desceu do calvário e, atravessando a vele de Gihon, dirigiu-se às cavernas do vale de Hinom, onde estavam escondidos os discípulos; anunciou-lhes a morte do Senhor e voltou de lá à cidade, ao palácio de Pilatos.

Grande espanto apoderou-se dos assistentes, ante o grito de morte de Jesus, quando a terra tremeu e o rochedo do Calvário se fendeu. – Esse terror fez-se sentir em toda a natureza; pois rasgou-se o véu do Templo, muitos mortos saíram das sepulturas, desabaram algumas paredes do Templo, ruíram muitos edifícios e desmoronaram montes em muitas regiões da terra.

Abenadar deu testemunho em alta voz, muitos soldados testemunharam com ele, grande parte do povo presente e também alguns dos fariseus, chegados no fim, se converteram. Muitos bateram no peito e, descendo do monte, voltaram chorando pelo vale para casa; outros rasgaram as vestes e lançaram pó sobre a cabeça. Todo o mundo estava cheio de medo e terror.

João levantou-se e algumas das santas mulheres, que até então tinham ficado afastadas, aproximaram-se da cruz; levantaram a Mãe de Jesus e as amigas, conduziram-nas a alguma distância da cruz, para as confortar.

Quando Jesus, cheio de amor, Senhor de toda vida, pagou pelos pecadores a dolorosa dívida da morte; quando entregou, como homem, a alma a Deus seu Pai e abandonou o corpo, tomou esse santo vaso esmagado a fria e pálida cor da morte; o corpo tremeu-Lhe convulsivamente nas últimas dores e tornou-se lívido e os vestígios do sangue derramado das chagas ficaram mais escuros e distintos. O rosto alongou-se, as faces encolheram-se, o nariz ficou mais delgado e pontiagudo, o queixo caiu, os olhos, cheios de sangue e fechados, abriram-se, meio envidraçados.

O Senhor levantou pela última vez e por poucos momentos a cabeça, coroada de espinhos e deixou-a depois cair sobre o peito, sob o peso dos sofrimentos. Os lábios lívidos e contraídos entreabriram-se, deixando ver a língua ensanguentada. As mãos, antes fechadas sobre a cabeça dos cravos, abriram-se; estenderam-se os braços, as costas entesaram-se ao longo da cruz e todo o peso do santo corpo desceu sobre os pés. Os joelhos curvaram-se, tornando para um lado e os pés viraram-se um pouco em redor do prego que os trespassara.

Então se entesaram as mãos da Mãe Dolorosa, a vista escureceu-se-lhe, palidez de morte cobriu-lhe o rosto, os ouvidos deixaram de escutar, os pés vacilaram e ela caiu por terra; também Madalena, João e os outros se prostraram, com a cabeça velada, entregues à dor.

Quando ergueram a mais amorosa, a mais desolada das mães, dirigindo os olhos à cruz, ela viu o corpo do Filho adorado, concebido na virgindade, por obra e graça do Espírito Santo, carne de sua carne, osso de seus ossos, coração de seu coração, vaso sagrado formado no seu seio pela virtude divina, agora privado de toda a beleza e formosura, separado da alma Santíssima, entregue às leis da natureza que Ele próprio criara e de que os homens tinham abusado pelo pecado, desfigurado-a; viu o corpo do Filho Unigênito esmagado, maltratado, desfigurado, morto pelas mãos daqueles que viera salvar e vivificar.

Ai! O vaso de toda beleza e verdade, de todo amor, pendia da cruz, entre dois assassinos, vazio, rejeitado, desprezado, insultado, semelhante a um leproso. Quem pode compreender toda a dor da Mãe de Jesus, rainha de todos os mártires?

A luz do sol ainda era sombria e nebulosa. O tremor de terra foi acompanhado de calor sufocante; mas seguiu-se-lhe depois um frio sensível. O corpo de Nosso Senhor morto, na cruz, causava um sentimento de respeito e estranha comoção. Os ladrões pendiam em horríveis contorções, como embriagados, ambos estavam no fim calados; Dimas rezava.

Era pouco depois de três horas, quando Jesus expirou. Passando o primeiro terror causado pelo tremor de terra, alguns dos fariseus recobraram a anterior arrogância. Aproximando-se da fenda no rochedo do calvário, jogaram-lhe pedras e atando várias cordas, amarraram uma pedra fizeram-na entrar na fenda, para medir-lhe a profundidade; quando, porém, não tocaram no fundo, tornaram-se mais pensativos. Também se sentiam inquietos com os lamentos do povo, que batia no peito; e por isso, montando a cavalo, retiraram-se; alguns se sentiam mudados interiormente.

O povo também se retirou em pouco tempo, indo pelo vale para a cidade, cheio de medo e terror. Muitos se tinham convertido. Uma parte dos 50 soldados romanos foi reforçar a guarda da porta, até a chegada dos 500, requeridos por Pilatos. A porta tinha sido fechada; alguns soldados ocuparam outros pontos da vizinhança, para impedir ajuntamento e tumulto. Cássio (Longino) e cerca de cinco soldados ficaram no lugar do suplício. Os parentes de Jesus estavam em redor da cruz ou sentados em frente, chorando. Algumas santas mulheres tinham voltado à cidade. Silêncio e tristeza reinavam em volta do lenho sagrado. De longe, no vale e nas alturas afastadas, se via de vez em quando um ou outro dos discípulos, olhando com curiosidade e receio para a cruz, mas retirando-se timidamente, ao aproximar-se alguém.

Que a paixão de Cristo esteja sempre esculpida em tua mente e em teu coração. (São Padre Pio de Pietrelcina)

Fonte: “Vida, Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus” – As meditações de Anna Catharina Emmerich, editora: MIR – 12º edição.

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Continue a meditação sobre a paixão de Cristo – Coração de Jesus trespassado na revelação de Anna Catharina Emmerich:

Coração de Jesus trespassado segundo as visões da beata Anna Catharina Emmerich

 

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