Veritatis Catholicus

Deus quis precisar de Maria

Deus quis precisar de Maria

 

Deus quis precisar de Maria, assim nos ensinam muitos santos no decorrer dos 2.000 anos de Igreja, entre eles, São Luís Maria Grignion de Montfort em sua belíssima obra: Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem.

Conforme o santo, Maria, não sendo mais que uma simples criatura saída das mãos do Altíssimo, é menor que um átomo, ou antes, não é um nada em comparação com a majestade infinita de Deus, visto que somente o Altíssimo é “Aquele que é”, ou seja, Deus não precisa de nada e de ninguém para o cumprimento de seus desígnios, basta-lhe querer para tudo fazer. Porém, Deus quis começar e acabar suas maiores obras pela Virgem Santíssima e Ele sendo Deus não muda nos Seus sentimentos e Sua conduta.

O Espírito Santo quis servir-se Dela, embora não tenha necessidade absoluta pois Ele sendo Deus, possui a fecundidade e capacidade de produzir todas as coisas. Deus deu ao mundo o seu filho Unigênito através de Maria pois não sendo o mundo digno de receber o Filho de Deus diretamente das mãos do Pai, este O deu a Maria, para que os homens O recebessem por Ela.

Deus glorificou a sua independência e majestade, dependendo desta amável Virgem na sua concepção, nascimento, apresentação no templo, na sua vida oculta de trinta anos e até na sua morte, porque Deus quis precisar de Maria, ELE desejou que assim fosse.

Uma dúvida muito comum que as pessoas tem em relação a total consagração a Jesus por Maria, é que ao iniciar a leitura do Tratado, pode ocorrer um certo receio e dúvidas sobre estar colocando Maria no lugar de Jesus, devido ao amor com que São Luis descreve a confiança de lançarmo-nos ao colo da Mãe, que é necessária para termos nosso encontro com Jesus mais perfeitamente. Ao longo do Tratado tudo isso é explicado, a leitura dele é indispensável para a compreensão correta desta devoção.

 

Maria é obra-prima por excelência do Altíssimo, cuja posse e conhecimento ele guardou para Si, é a fonte selada e a esposa do Espírito Santo, onde só Ele tem a entrada, onde Ele escondeu o seu Filho Único e n’Ele tudo que há de mais excelente e precioso. Ela própria é forçada a dizer, a despeito da sua profunda humildade:

Porque olhou para a humilhação de sua serva. Sim! Doravante as gerações todas me chamarão de bem-aventurada, pois o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. Seu nome é santo. (Lc 1, 48-49)

O mundo não conhece estas maravilhas porque é incapaz e indigno disso. Deus quis precisar de Maria, quis iniciar os Seus milagres por Maria, santificou São João Batista no ventre de sua mãe, Santa Isabel, pela palavra de Maria. Logo que ela falou, João ficou santificado (milagre na ordem da graça).

Nas bodas de Caná, Jesus mudou a água em vinho, atendendo ao humilde pedido de sua Mãe (milagre na ordem natural). Começou e continuou os Seus milagres por Maria, e por Ela os continuará até o fim dos séculos, como podemos assistir nos vídeos a seguir:

 

 

Vídeos: Prof. Felipe Aquino e Padre Paulo Ricardo.
Via Rainha dos Céus.

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